Domingo
A saudade não aparece mais todo dia.
Aliás, já consigo respirar sem lembrar do seu nome.
O problema são os domingos.
Os domingos de sol, daqueles pra sair, ver o dia e andar de exposição em exposição.
Os domingos de chuva, pra cozinhar em casa, ver um filme, discutir arte moderna e semiótica, traçar os planos pro futuro e escolher o nome de nossos filhos.
Os domingos ainda são difíceis.
Confesso que já foram piores, mas nossa... Como já foram melhores.
As pequenas coisas do dia a dia trazem aquela lembrança dolorida que insiste em aparecer em cada roupa no varal. Cada sacola de supermercado. Cada lençol desarrumado.
E os planos? Como é duro não ter mais planos.
E como é difícil fazer planos sozinha.
Você sempre disse que me faltava foco. E de fato estava certa. Falta mesmo.
Apesar de ter meu eixo de volta, não tenho mais aconchego.
As coisas ficaram mais duras e frias. E amolecer e esquentar depende só de mim.
Dançar em frente a TV não tem mais significado. E nem graça.
Nem assistir TV tem mais o mesmo valor.
A vida aliás ganhou outro valor. E meu Deus, como é difícil mudar.
No mais, tudo vai bem.
A cada hora que passa, a falta morre um pouquinho. Mas basta eu fechar os olhos e me concentrar, que ela vem correndo.
Me mostrar que um dia, fui feliz com você.
E você comigo.
Aliás, já consigo respirar sem lembrar do seu nome.
O problema são os domingos.
Os domingos de sol, daqueles pra sair, ver o dia e andar de exposição em exposição.
Os domingos de chuva, pra cozinhar em casa, ver um filme, discutir arte moderna e semiótica, traçar os planos pro futuro e escolher o nome de nossos filhos.
Os domingos ainda são difíceis.
Confesso que já foram piores, mas nossa... Como já foram melhores.
As pequenas coisas do dia a dia trazem aquela lembrança dolorida que insiste em aparecer em cada roupa no varal. Cada sacola de supermercado. Cada lençol desarrumado.
E os planos? Como é duro não ter mais planos.
E como é difícil fazer planos sozinha.
Você sempre disse que me faltava foco. E de fato estava certa. Falta mesmo.
Apesar de ter meu eixo de volta, não tenho mais aconchego.
As coisas ficaram mais duras e frias. E amolecer e esquentar depende só de mim.
Dançar em frente a TV não tem mais significado. E nem graça.
Nem assistir TV tem mais o mesmo valor.
A vida aliás ganhou outro valor. E meu Deus, como é difícil mudar.
No mais, tudo vai bem.
A cada hora que passa, a falta morre um pouquinho. Mas basta eu fechar os olhos e me concentrar, que ela vem correndo.
Me mostrar que um dia, fui feliz com você.
E você comigo.
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